Cozinheiras Autônomas para festas e eventos

Cardápio de forno e fogão para todas as ocasiões

Dicas rápidas e ideias que podem ajudar na cozinha

Homem cortando legumes sobre uma tábua de mesa

Uma boa Polenta:
Muitas receitas de polenta pedem água morna ou quente. Mas o segredo de uma polenta leve e sem os gruminhos é prepará-la com água fria e ir mexendo com colher de pau até que ferva e engrosse. O tempo de cozimento é em média de 40 minutos (para o fubá que não é pré-cozido).

Um molho de tomate rápido?
Refogue 1 lata de tomates pelados no azeite com alho picado por 5 minutos. Junte 1 xícara de suco de laranja e cozinhe por 10 minutos. Sirva sobre massas, pizzas, etc.

Uma cobertura de bolo rápida e fácil?
Misture partes iguais de creme de leite e iogurte natural. Adoce com açúcar de confeiteiro.

Quer gelar a champanha em 20 minutos?
Coloque cubos de gelo num balde, alguns copos de água gelada e 4 colheres (sopa) de sal, de preferência grosso. Acomode a garrafa e complete com água e gelo até encher. Esta dica serve para gelar vinhos e cerveja.

Como identificar o ponto de bala mole:
Ponto de bala mole é o ponto em que uma pequena quantidade de calda forma uma bolinha quando resfriada em água.

Como saber quando a calda está em ponto de fio:
Para saber se a calda está em ponto de fio, coloque um pouco da calda em um prato e espere esfriar um pouco. Depois, com a ponta dos dedos, aperte e puxe. Deverá se formar um fio que não se desmancha.

Um Pouco Sobre a Culinária Mineira. Cultura e pratos típicos

 

"A culinária de Minas Gerais talvez seja a que concentra a maior diversidade de pratos no Brasil, pois em cada região do estado há uma comida típica diferente, com ingredientes encontrados com fartura no meio rural. Quase todos os pratos da cozinha mineira contam com legumes, frutos ou tubérculos nativos. Há dois pratos que se destacam, oferecidos nas mesas de todas as casas mineiras, principalmente no interior: o Angu, muitas vezes confundido com a Polenta do sul mas que tem sua própria história, e o Feijão tropeiro.

Na cozinha mineira a carne de porco é muito presente, sendo famosos o tutu com lombo de porco, a costelinha de porco e o leitão a pururuca. Também são apreciados a vaca atolada, o feijão tropeiro com torresmo, linguiça e couve, o frango ao molho pardo com angu de fubá e o frango com quiabo ensopado e arroz com pequi. São famosos os doces mineiros, especialmente o doce de leite, como o produzido em Viçosa, a goiabada, a ambrosia. O pão-de-queijo é uma das principais referências da cozinha mineira

Conheça alguns dos produtos e Pratos mais conhecidos dos mineiros:

Mandioca
Bolinhos Ingredientes para quatro pessoas: meio quilo mandioca; 250g de batatas; uma colher de chá de manteiga; três ovos; sal, óleo, salsa bem picada. Descascar a mandioca, cortar em pedaços, cozinhar até se amaciar. Passar pelo espremedor ou peneira. Descascar e cozinhar as batatas, passar pelo espremedor. Misturar com a manteiga e as gemas; temperar com sal. Se quiser, juntar salsa. Bater as claras em neve; para fritar, juntar as claras em neve misturando de leve, dando formato com duas colheres. Fritar em óleo quente abundante e secar sobre papel absorvente.
Frito Ingredientes: Meio quilo de mandioca, óleo, sal. Lavar a mandioca, deixar de molho em água para soltar a casca. Descascar e cortar em pedaços regulares no comprimento, tirar o talo central, cozinhar em água e sal. Escorrer e fritar em óleo quente até secos. Tirar com escumadeira, escorrer em papel absorvente e servir muito quente.

Angu
Nos séculos coloniais, o sal só podia vir de Portugal. No fim do século XIX e início do século XX, o sal era taxado exorbitantemente. Com isso, o fubá de milho passou a ser servido sem o sal, somente com banha de porco, fubá de milho e água. O gosto ficou um pouco desagradável. Insosso ou insonso, como se diz erradamente, muito parecido com o "angu" dados aos porcos. Tal semelhança deu origem ao nome deste prato, nutritivo e saboroso, que serve de acompanhamento a pratos principais.

Bambá de couve, prato roceiro
Ingredientes: um litro de caldo de carne magro, quatro folhas de couve rasgadas, duas colheres de sopa de fubá, um ovo, 250 g. lingüiça frita. Desmanchar o fubá ligeiramente tostado em pouca água fria e juntar ao caldo, levando a fogo brando. Juntar a couve e, ao ferver,Juntar o ovo; mexer para talhar. Cortar a lingüiça em pedacinhos, fritar e juntar. Outra versão manda refogar a couve separadamente num pouco de toucinho e juntar no final.

Cozido à moda mineira ou panelada de campanha
Ingredientes: duas colheres de sopa de banha, dois pimentões picados. Carnes: um quilo carne de porco em pedaços, 500 g. carne de vaca, um quilo de lingüiças, três paios. Legumes, por ordem de cozimento: 500 g. mandioca, 500 g. cenouras, 15 minutos depois 500 g. batatinhas sem casca, 500 g. batatas-doces sem casca; quinze minutos depois seis cebolas, um repolho médio, rasgado, quatro chuchus sem casca, cinco bananas nanicas sem casca e metade de uma abóbora vermelha. Usar ainda uma xícara farinha de mandioca. Refogar as carnes no panelão com os pimentões, cobrir de água fria e cozinhar. Tirá-los do caldo, guardando quente. Pôr os legumes no caldo quente, observando seu tempo de cozedura acima. Retirá-los e mantê-los quentes. Tirar um pouco do caldo, juntar com malagueta picada na molheira. Juntar a farinha ao caldo restante, mexendo até consistência de pirão. Os legumes que sobrarem são aproveitados na Sopa de cozido e as carnes em roupa-velha.


Requeijão caseiro, com leite
Ingredientes: 250 g de queijo-de-minas fresco; quatro colheres de sopa de amido de milho; duas colheres de sopa de manteiga, meio litro de leite e três colheres de sopa de sal. Liquidificar cinco minutos o queijo picado com o amido de milh o, a manteiga, o leite e o sal. Quando estiver um creme bem homogêneo, transferir para uma panela. Cozinhar, sem parar de mexer, cinco minutos ou até ferver. Baixar o fogo e continuar a cozinhar, sem parar de mexer, mais sete minutos ou 5" Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

Ofício de Cozinheira


"Cozinhar é uma das mais antigas atividades humanas, surgida por volta da sete mil anos atrás, quando o homem adquiriu meios seguros de obter e dominar o fogo. Já o ofício de cozinheiro, não se sabe exatamente quando surgiu, mas relatos de suntuosos banquetes na corte da Mesopotâmia por volta de 3000 a.C., por exemplo, confirmam que essa é uma profissão antiqüíssima e, também, mostram que a comida sempre foi um importante elemento nas relações sociais e de poder. Justamente por isso, os cozinheiros, que através de sua arte, contribuíam para o aumento do prestígio e do poder daqueles a quem serviam, acabavam por conquistar, eles próprios, prestígio e regalias que os distinguiam entre os seus pares.

Assim, portanto, não é de hoje que ser chef de cozinha é algo glamoroso e muito desejado. Mas, a História, e as estórias, tendem a privilegiar o lado mais reluzente das trajetórias, relegando a um segundo plano as pedras do caminho. É verdade que a profissão de cozinheiro pode trazer prestígio e fortuna, temos muitos exemplos disso tanto no passado quanto no presente. Mas, como acontece nos esportes, para cada Ronaldo Fenômeno, existem milhares de jogadores de futebol absolutamente anônimos, muitos deles mal conseguindo sobreviver da profissão. O que os move é a paixão pela bola, o gostar de jogar futebol.

Na cozinha não é diferente, muito pelo contrário. Ao escolher a profissão de cozinheiro é preciso ter em mente que se trata de uma carreira que, como no exército, possui graus hierárquicos a serem conquistados e que, para se atingir o topo dessa hierarquia, é preciso muito esforço, dedicação, aprendizagem, treino e, sobretudo, gostar do que se faz - e gostar muito. Mesmo, assim, isso não basta. É preciso, ainda, possuir características como criatividade, espírito de liderança, organização, capacidade de ensinar, ousadia e muita personalidade para se chegar lá. Nem todo soldado se torna general. Nem todo cozinheiro chega a chef de cozinha. Não há curso que substitua a prática "de campo" nem pro soldado nem pro cozinheiro. Mas, como no exército, cada elemento tem seu papel e sua importância dentro do grupo e sem o trabalho de todos não há resultado possível.
Hoje, no Brasil, a gastronomia vive um momento efervescente. Ao longo das últimas duas décadas, o cenário gastronômico nacional se transformou completamente. A mudança mais sensível, e que serviu de mola propulsora para todas as outras, foi, justamente, a profissionalização do setor. Começou, timidamente, com a chegada de chefs estrangeiros no começo dos anos 80, fortaleceu-se com a abertura das importações no começo dos anos 90 e consolidou-se com a fundação da Associação Brasileira da Alta Gastronomia - ABAGA, em 1995, cujo empenho, desde o início, embasou-se em dois pilares complementares, a formação e a valorização do profissional da cozinha (saiba mais sobre a atuação da ABAGA, (clique aqui).


E foi justamente,  por iniciativa da ABAGA e de outras entidades do setor que, desde 1999, por projeto do Vereador Carneiro (Prona), aprovado pela Câmara Municipal, 13 de maio é a data oficial comemorativa do Dia do Chef de Cozinha na cidade de São Paulo. Uma justa homenagem da sociedade paulistana a essa categoria profissional que ajudou a que nos tornássemos uma das Capitais Mundiais da Gastronomia. 
 

CHEF DE COZINHA


10% talento e 90% trabalho. Chef de Cozinha é o profissional responsável pelo manejo da brigada de cozinha de um restaurante. Cabe a ele organizar e distribuir as funções dentro dela, coordenando e determinando as tarefas de todos os integrantes de sua equipe, fazendo a supervisão dos produtos, elaborando o menu, zelando pela qualidade dos pratos e orquestrando um serviço harmonizado com o salão.

A formação profissional acadêmica dá disciplina, continuidade e metodologia ao trabalho desenvolvido na cozinha, mas existe outra variedade de Chefs, os autodidatas, formados pela prática, pela experiência do trabalho em diferentes casas.

Um Chef de Cozinha deve ser criativo para poder desenvolver receitas originais ou dar leituras originais a pratos já consagrados. Também deve saber liderar e formar equipes e ser um bom organizador. Além disso, é fundamental que saiba transmitir seus conhecimentos, formar novos profissionais, ser mestre, ter discípulos. É na mistura dessas características que cada um mostra o seu talento e a sua personalidade.

Artistas apaixonados e orgulhosos de seu ofício, empregam seu talento para dignificar a gastronomia e transformar comida em arte. Cada um com seu espaço, seu mercado, sua personalidade, seu carisma. Cada um fazendo a sua parte, participando, com seu trabalho, de um processo muito importante de construção de uma cultura gastronômica no Brasil. Cada um contribuindo com seus conhecimentos técnicos, para o aumento do grau de profissionalismo desse mercado e abrindo espaço para que outros ingressem nesse mundo rico e fascinante da cozinha.

E, sobretudo, cada um, com suas maravilhosas delícias, nos proporcionando momentos inesquecíveis e fazendo do bem comer um dos maiores prazeres da vida."

Por Virginia Brandão

Fonte: correiogourmand.com.br